Quando tinha 13 aninhos, comprei meu
primeiro e único skate. Gastei uma fortuna! Comprei mochila pra ele,
equipamentos de segurança, tudo de mais incrível pra saciar meu amor por
aquele bicho. Depois de cair a primeira vez, desisti, deixei de lado, e
minha mãe nunca me permitiu esquecer: “gastei uma grana e você só andou uma vez!” A paixão adormecida acordou de novo.
Vou comprar um skate. Sempre tive vontade de tentar de novo, mas
como essa ladainha de depender do dinheiro da mãe é foda, fiquei sem
coragem de pedir. Mas juntei um money e desse mês não passa. Porque
agora não tenho medo de cair, de arriscar uma manobra! E moro cercado
por praias, poxa! Mesmo que eu não queira radicalizar, final da tarde em
um domingo deslizando pelo asfalto só vai fazer bem!


Foi depois de assistir ao filme Chasing Mavericks (vou falar dele nessa sexta) e ler o post da Ana Farias sobre crise de meia-idade aos 21 que percebi: tô perdendo tempo! Não estou velho pra aprender a andar de skate! Não tô velho pra me limitar e deixar de fazer as coisas que gosto, que quero, que preciso. No momento, preciso de uma bicicleta, um skate, vento na cara e minhas praias!
Preciso aproveitar o que tenho, aproveitar um esporte saudável, conhecer
gente nova. Tirar mais fotos! Quero arrastar meus amigos comigo, perder
a vergonha de parecer noob na frente dos outros, a vergonha de tombar,
rir e usar capacete!
Li em algum lugar que pra andar de skate tem que ser moleque (ou
moleca), independente da idade. Concordo. E também concordo que
independente da “modinha” estar voltando, preciso fazer o que eu quero
fazer. Não tô matando ninguém mesmo…
Só minha mãe. Do coração.
E o vídeo dessa semana, que eu deveria ter feito um post ontem, fala sobre a mania que a gente tem de dizer que vai dormir, mas que não consegue largar do Facebook ou computador. A gente prefere cair de cara no teclado do que deitar na cama. Coisa de doente, né? Assiste aí!
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